Artigos

Misericordiosos como o Pai

14/12/2016 - Atualizado em 14/12/2016 | Por: Pascom

Compartilhe em suas redes sociais!

Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai. Ele revelou-nos a face amorosa e terna do Criador, e convidou-nos a sermos ‘misericordiosos como o Pai’. Desde 8 de dezembro de 2015 a Igreja viveu o Ano Santo Extraordinário da Misericórdia. Ao fechar a Porta Santa na Basílica de São Pedro, o Papa Francisco encerra hoje, 20 de novembro, último domingo do ano litúrgico, solenidade de Cristo Rei do Universo, o Jubileu da Misericórdia.

A ACI Digital – serviço de notícias em Português do grupo ACI – compilou 9 momentos inesquecíveis do Jubileu da Misericórdia: 1. Papa abre a primeira Porta Santa do Jubileu na África; 2. Papa abre a Porta Santa em São Pedro e dá início ao Jubileu da Misericórdia e Bento XVI é o primeiro peregrino a cruzá-la; 3. Uma multidão acompanhou São Padre Pio até o Vaticano; 4. O Papa envia os sacerdotes Missionários da Misericórdia ao mundo; 5. Uma Porta Santa portátil para enfermos e idosos; 6. O retiro televisionado do Papa pelo Jubileu dos sacerdotes; 7. Papa preside em Cracóvia a Jornada Mundial da Juventude (“Bem-aventurados os misericordiosos”); 8. A canonização de Madre Teresa de Calcutá; 9. Canonização de 7 novos santos.

A misericórdia é um valor do qual temos extrema necessidade, ainda mais quando olhamos em derredor e vemos um mundo em guerra, marcado pela pobreza, pelas migrações em massa, e aqui, o país dividido entre ‘nós e eles’ com profunda crise política, econômica e moral. O Jubileu foi, certamente, um tempo especial que a Igreja ofereceu para a conversão de cada um de nós, para a conversão do Povo de Deus e com a possibilidade de obter a indulgência plenária. Em Presidente Prudente, especialmente na Catedral São Sebastião, foi possível passar pela Porta Santa, ou Porta da Misericórdia.

Em entrevista, o sumo pontífice explicou o motivo de ter convocado o ano da misericórdia: “simplesmente fiz aquilo que o Espírito Santo me inspirava… trata-se somente de ser dócil ao Espírito Santo, deixando que Ele faça”. E, ainda, “a Igreja é o Evangelho, é a obra de Jesus Cristo, e na Igreja as coisas entram no momento adequado”, indicou. O Pontífice disse também que espera que este Ano da Misericórdia tenha permitido “que muitas pessoas descubram que Jesus as ama muito e que se deixem abraçar por Ele… A misericórdia é o nome de Deus e também a sua fraqueza, seu ponto fraco”.

Os encarcerados e os moradores de rua fecharam o Ano da Misericórdia, com seus respectivos jubileus. Recordamos que os encarcerados foram convidados a atravessar a porta de sua cela como fosse uma “porta santa”, de renascimento. Foram muitos os “grandes eventos” do Jubileu em Roma, mas certamente a grandeza deste Ano Santo foi tocar todas as realidades da Igreja no mundo inteiro. Milhões de pessoas puderam fazer a experiência da Porta Santa, do perdão, da reconciliação e da mudança de vida.

Com Silvonei José, jornalista brasileiro da rádio Vaticano, finalizo. Fecha-se o Ano da Misericórdia, fecha-se a Porta Santa da Basílica Vaticana, mas não se fecha o coração misericordioso de Deus. Não se apaga a sua ternura para conosco, pecadores; não cessam de brotar rios de sua graça. Fecha-se o Ano Santo mas nós não podemos fechar nossos corações e não podemos deixar de realizar as nossas obras de misericórdia. Como disse o Papa, que a experiência da Misericórdia de Deus, que vivemos neste Ano Jubilar, permaneça com cada um de nós como inspiração à caridade àqueles que mais necessitam.

Qual será a sua atitude de misericórdia hoje? Seja bom o seu dia e abençoada a sua vida. Pax!!!

 

Padre Sandro Rogério dos Santos
Pároco


Deixe um comentário

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Data do Evento