O Dia Mundial dos Pobres foi instituído pelo Papa Francisco com a Carta Apostólica “Misericordia et misera” de 2016, na conclusão do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, como um sinal de atenção e de inclusão das pessoas marginalizadas da sociedade.
Mensagem de Francisco: “A esperança dos pobres jamais se frustrará” (Sl 9,19). Trata-se de um salmo escrito numa época de pessoas arrogantes e sem nenhum sentido de Deus que perseguiam os pobres para se apoderarem até mesmo do pouco que estes tinham e submetê-los à escravidão. Isso é algo “hoje não muito diferente”, aponta o papa na mensagem. As palavras do salmo “não se referem ao passado, mas ao nosso presente, exposto ao juízo de Deus”, pois “também hoje devemos nomear as numerosas formas de novas escravidões às quais estão submetidos milhões de homens, mulheres, jovens e crianças”.
A força do grito dos pobres. Francisco presidirá a Santa Missa pelo III Dia Mundial dos Pobres na Basílica de São Pedro amanhã, 17, com a participação de milhares deles. No ano passado o Pontífice lembrou que “o grito dos pobres se torna mais forte a cada dia. E a cada dia é menos ouvido, porque abafado pelo barulho de poucos ricos que são sempre menos e sempre mais ricos”. Depois da missa, um almoço festivo com cerca de 1.500 pobres convidados na Sala Paulo VI – mesmo local do Concerto Musical esta semana com a presença de 7.000 pobres, regido pelo maestro Nicola Piovani, ganhador de um Óscar – encerrará esse gesto solidário.
Posto de Saúde. Também durante esta semana, um Posto de Saúde Solidário – com oito ambulatórios – foi instalado na Praça São Pedro para atender os pobres. Uma visita inesperada do Papa Francisco ao local surpreendeu a todos, inclusive voluntários e médicos.
MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO PARA O III DIA MUNDIAL DOS POBRES
XXXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM (17 DE NOVEMBRO DE 2019)
“A esperança dos pobres jamais se frustrará”
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