“O cobrador de impostos, porém, ficou à distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!’” (Lucas 18,13).
A arrogância é a tentação do mundo, mas é também a tentação da espiritualidade. A pessoa diz: “Eu sou da Igreja há não sei quanto tempo. Eu sou do ministério tal. Ajudei o padre tal”. Então, entra o pobre pecador e cobrador de impostos, o publicano. Não tem nenhuma vantagem para contar, só tem pecados e misérias. Ele vai bater no peito e dizer: “Senhor, misericórdia de mim porque sou pecador”. Ele não tem vantagens, não fez viagens, não foi aplaudido nos palcos religiosos. Ele é um pobre pecador. E, assim, ele se apresenta diante de Deus, clamando pela sua misericórdia, clamando pelo seu amor. Ele se volta para Deus com sinceridade, verdade, arrependimento, contrição, com o coração humilde e humilhado.
Domingo, 27/10/2019 | 19:30h
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